Eu fiz esse afirmação há poucos dias quando estava praticando ciclismo com amigos em uma trilha a poucos quilômetros de minha casa. Era uma subida bem desafiadora, daquelas que quando a gente olha tem que levantar a cabeça pra olhar, eu estava no pelotão do meio, já quase no fim de uma descida, após avistar a tal subida, eu me vi em um ligeiro desespero, "não vou conseguir", logo pensei. Vi as pedras, alguns colegas de pedal já começavam a me ultrapassar enquanto a roda da frente lutava para ficar de pé.
Já vou avisando que este texto não é motivacional nem de auto-ajuda, apenas uma breve reflexão sobre algumas situações da vida.
Quando vi que me deparei com este desafio, eu confesso que meus anos de ciclismo não serviram de nada para me motivar ou criar um estratégia para una preparação melhor ou como entrar de uma vez e romper com ela. Me vi limitado e fraco. Meus esforços foram pra me manter em pé e não cair ou ir empurrando.
Hoje aqui sentadinho em uma cadeira confortável, no ar condicionado e relembrando daquele dia épico onde consegui me superar, vejo que aquela subida está em todo momento em nossa frente.
Ela vem de outras formas, como falta de amor, falta de domínio próprio, ecasses de amor, enfim tudo aquilo que é fruto da carne e não do espírito. As pedras são os resultados de nossos atos, porque por mais que você suba sua condição pecaminosa e caída lhe fazem cair a todo momento.
Agora Cristo é nosso guia, o guia é aquela pessoa que esta a frente do pedal, que carrega os equipamentos de segurança, ajuda a todos, e se preciso ele até amarra uma corda a sua bicicleta e nos puxa na subida, de graça, sem pedir nada em troca.
Independente das pedras e das subidas!
Que maravilha é a Graça do Senhor!
"Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça." João 1:16
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