segunda-feira, 6 de março de 2017

Imitação de Cristo por Tomás de Kempis - Capítulo 12

Nós próximos dias iremos postar aqui no #blogVCD um excelente livro para quem busca maturidade e para mim é como um verdadeiro manual de espiritualidade. Gostaria de salientar que apesar do livro conter doutrinas e conceitos anti-bíblicos e ser de um católico, seguimos aquele princípio de reter oque é bom.




Das vantagens da adversidade



1. Bom é que, de quando em quando, passemos por sofrimentos e contrariedades, porque muitas vezes fazem o homem entrar em si, lembrando-lhe que vive no desterro e em coisa nenhuma do mundo deve por a sua esperança. 

Bom é que, por vezes, padeçamos contradições e de nós se não tenha boa estima, ainda quando são boas as nossas ações e intenções. Isto muito nos ajuda a ser humildes e preserva-nos da vanglória. 

Quando, fora, os homens nos desprezam e se não fiam de nós, procuramos com mais cuidado ter a Deus por testemunha do nosso interior.


2. Em Deus devera o homem de tal modo firmar-se que não precisasse mendigar tantas consolações humanas. 


Quando o homem de boa vontade é atribulado, tentado ou molestado de maus pensamentos, compreende melhor que Deus lhe é necessário e sem Ele nada pode de bom. 


Então se entristece, geme e ora pelas suas misérias. Pesa-lhe, também, o viver por tanto tempo e suspira pela morte para que possa, "livre dos laços do corpo estar com Cristo" (Filip. I,23). 

Então ainda se persuade que segurança perfeita e paz completa não pode haver neste mundo.

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