domingo, 1 de novembro de 2015

Dízimo - Dúvidas - Com explicações Bíblicas



1) Eu devo dar ou devolver o dízimo?
Resposta: O Novo Testamento, em lugar algum, determina certa porcentagem de ganhos que deva ser separada, mas apenas diz “conforme a sua prosperidade” (I Coríntios 16:2). A igreja cristã basicamente tomou esta proporção (10%) do dízimo do Velho Testamento e a incorporou como um “mínimo recomendado” para o ofertar cristão. Entretanto, os cristãos não deveriam se sentir obrigados a se prender sempre à quantia de 10%. Deveriam sim dar de acordo com suas possibilidades, “conforme sua prosperidade”. Às vezes, isto significa dar mais do que 10%, às vezes, dar menos que 10%. Tudo depende das possibilidades do cristão e das necessidades da igreja. Cada cristão deve cuidadosamente orar e buscar a sabedoria vinda de Deus no tocante a sua participação com o dízimo e/ou a quanto deve dar (Tiago 1:5). “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7).


2) O devorador é um demônio?
Resposta: O devorador não é um demônio, trata-se de um gafanhoto que assolava (ou podemos dizer que assola) as plantações, em Malaquias 3, Deus se compromete e diz ao povo de ISRAEL que se houve a pratica dos pré-requisitos da entrega do dízimo, ao povo judeu, Ele repreenderá" essa praga das plantações do povo.

3) Se eu não dizimar, DEUS deixa de me abençoar?
Resposta: Não, Ele não deixará de te abençoar, contudo um coração voltado para o amor, se compadece com seu próximo, e com as necessidades que o corpo e cristo necessita. Mas faz-se necessário que seja algo espontâneo e de forma liberal, até porque a bíblia adverte que os avarentos não herdarão o Reino do Céus (1 Corintios 6:9-10)

4) É lícito um pastor receber salário pelos seus serviços na congregação?
Resposta: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho". (1 Coríntios 9:14).
Este texto é usado por muitos pastores para justificar o seu ganho, seu salário, e tudo mais, contudo, se analisarmos bem, veremos que este texto, se formos pegá-lo como base e referência para justificar o "salário" do pastor, ele diz que "vivam do evangelho". Porém o que temos visto é, em sua maioria, Pastores deixando de trabalhar, esgotando a comunidade, concentrando apenas em si os ganhos, e se enriquecendo. Quanto leio essa passagem eu penso que viver conclui-se em ter suas necessidades atendidas, não o melhor carro, a melhor casa, filhos todos na faculdade, não, isso não é viver do evangelho é engordar.

Jesus ensinou que devemos buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas ESTAS COISAS vos serão acrescentadas. Mas que coisas seriam essas?

Mateus: 6. 25-33

Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de COMER, ou pelo que haveis de BEBER; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de VESTIR. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? (...) Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Jesus não disse "prestação do carro" ou "faculdade dos filhos" nem "viagem de férias ". Ele mencionou as necessidades básicas de todo ser humano: comer, beber e se vestir.

Achou ruim? Vamos ver o que diz Mateus: 8. 20:

[Respondeu-lhe Jesus:] "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça".

A prioridade é e sempre deve ser o crescimento do Reino de Deus e não da conta bancária.

O próprio apóstolo Paulo abriu mão de ser sustentado pelas ofertas do povo e trabalhava para se manter!

1 Coríntios: 9. 11-19.

Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? Se outros participam deste direito sobre vós, por que não nós com mais justiça? Mas nós NUNCA usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que servem ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho. Mas eu de nenhuma destas coisas tenho usado. Nem escrevo isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória. Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! Se, pois, o faço de vontade própria, tenho recompensa; mas, se não é de vontade própria, estou apenas incumbido de uma mordomia. Logo, qual é a minha recompensa? É que, pregando o evangelho, eu o faça gratuitamente, para não usar em absoluto do meu direito no evangelho. Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número possível.

5) Qual a diferença entre dízimo e oferta?
Resposta: Basicamente dízimo é a décima parte (10%) e oferta é algo totalmente liberal, ou seja, algo espontâneo, sem se fixar o percentual ou quantidade. Biblicamente falando, o dízimo é um conceito do Velho Testamento. O dízimo era exigido pela lei na qual todos os israelitas deveriam dar ao Tabernáculo/Templo 10% de todo o fruto de seu trabalho e de tudo o que criassem (Levítico 27:30; Números 18:26; Deuteronômio 14:22; II Crônicas 31:5; Malaquias 3:8-10). Já as Ofertas são deliberadamente dadas da forma que o Senhor propor no coração, “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7). 

6) O dízimo que Abraão deu a Melquisedeque é usado como amparo aos que dizem que o dízimo veio antes da Lei, contudo, realmente Abraão pode ser usado neste tipo de caso como referência? Ele deu dízimo quantas vezes? Ele deu dizimo de que?  
Resposta: Hebreus: 7. 11. De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? 12. Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. 13. Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar, 14. visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. 18. Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade. Abraão deu dízimos dos despojos de Guerra, entendeu de GUER-RA, não foi do gado, das plantações, da riqueza que ela tinha, a bíblia diz que foi dos despojos ao sacerdote Melquisedeque, e a bíblia relata apenas uma vez essa sua ação.  (Gn. 14 – 20b.)

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